Sunset |
Agora posso dizer alto e claro: não troco o Brasil por nada!!
O semestre aqui na TU está acabando, e agora que estou mais bem adaptada e que posso respirar mais aliviada, consigo repassar cada estágio de adaptação pelo qual precisei passar para chegar onde cheguei.
Mudar para outro país com língua, costumes e cultura diferentes não é fácil. Porém, muitas vezes me senti dentro de um filme americano do qual tanto gostamos no Brasil, como o American Pie ou qualquer outro filme que envolva pessoas em uma universidade. Para começar, as festas de fraternidade são como vemos nos filmes: meninas enchendo a cara e caindo de bêbada, sendo carregadas para o andar de cima para fazerem com elas seja lá o que for. Rapazes da fraternidade vestidos praticamente todos da mesma forma e oferecendo bebidas para as meninas de forma que facilite o acesso. Mas isso não é tudo, aqui as pessoas levam a sério esse negócio de cheerleader, futebol americano e esporte em geral, fraternity e sorority. Com isso, os alunos da universidade só andam e se relacionam com quem faz parte da mesma tribo: cheerleaders com atletas, fraternity com sorority, looser com looser, estrangeiro com estrangeiro. Mas de vez em quando encontramos pessoas muito legais que fogem totalmente desse esteriótipo americano e acabam nos recebendo aqui no país deles como nós os receberíamos no nosso. Até agora tive bastante sorte de encontrar várias pessoas assim!
Mudar para outro país com língua, costumes e cultura diferentes não é fácil. Porém, muitas vezes me senti dentro de um filme americano do qual tanto gostamos no Brasil, como o American Pie ou qualquer outro filme que envolva pessoas em uma universidade. Para começar, as festas de fraternidade são como vemos nos filmes: meninas enchendo a cara e caindo de bêbada, sendo carregadas para o andar de cima para fazerem com elas seja lá o que for. Rapazes da fraternidade vestidos praticamente todos da mesma forma e oferecendo bebidas para as meninas de forma que facilite o acesso. Mas isso não é tudo, aqui as pessoas levam a sério esse negócio de cheerleader, futebol americano e esporte em geral, fraternity e sorority. Com isso, os alunos da universidade só andam e se relacionam com quem faz parte da mesma tribo: cheerleaders com atletas, fraternity com sorority, looser com looser, estrangeiro com estrangeiro. Mas de vez em quando encontramos pessoas muito legais que fogem totalmente desse esteriótipo americano e acabam nos recebendo aqui no país deles como nós os receberíamos no nosso. Até agora tive bastante sorte de encontrar várias pessoas assim!
Snow ball war |
Outra coisa que é muito levada a sério aqui é o Halloween. No dia 31 de outubro podemos ver várias pessoas fantasiadas indo para a aula, vários anúncios de casas assombradas para visitarmos, e muitos doces para todo mundo comer até dizer chega. E as fantasias? Tenho que dar o braço a torcer, esse pessoal aqui é muito criativo e eles conseguem fazer fantasias muito boas, criativas e apavorantes. Me diverti muito no Halloween com a casa assombrada e os doces devorados. Mas essa não é a única tradição daqui não; Thanksgiving, ou Dia de ação de graças como chamamos no Brasil, também é bastante celebrado. Nesse dia (28/11) temos que dar graças por tudo o que temos e compartilhar com outros a nossa alegria, amor e comida, muita comida. Eu não tive o prazer de desfrutar de um jantar de Thanksgiving, porém pude aproveitar algo que também é muito famoso por aqui: o Black Friday. Black Friday não é uma loucura como imaginei, pelo menos não aqui em Tulsa, mas é possível comprar muitas coisas por um preço ótimo, e várias pessoas enfrentam fila e frio para entrarem nas lojas e comprarem o que querem. Eu fui uma delas e fiquei muito satisfeita com minhas compras.
Outras adaptações pelas quais passei e que ainda estou passando, acredito eu que só ficarei 100% adaptada após alguns anos de vivência por aqui. Uma delas é o frio. Sair de um país tropical e ir para um país glacial não é fácil. Tive que comprar várias roupas e calçados propícios para as temperaturas negativas daqui, mas agradeço todos os dias por ter um lar bem aquecido. A neve é divertida nos dois primeiros dias, mas suportar -15° e ruas escorregadias depois disso não é nada fácil. Outra coisa que ainda estou tentando me acostumar são as marcas dos produtos aqui. Muitas marcas são conhecidas no Brasil, mas a maioria não, e eu só vou saber se é bom mesmo se testar. Já comprei cada coisa ruim, mas que serviram para aprender a lição: nem sempre o que é mais caro é o melhor, nem sempre o que é mais barato é ruim. Acredito que até ano que vem serei expert.
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Brazilian mango |
Por último, e o que mais dá trabalho para se acostumar, são as unidades de medida. Celsius e Fahrenheit, Quilograma e Pound, Centímetro e Inch, Litro e Galon, Kilômetro e Mile. Eu tenho noção de alguns tipos de unidade de medida, aqui eles usam os outros tipos; o que fazer? Criar essa noção de medida demora anos de convivência com ela e muitos cálculos feitos mentalmente. Hoje em dia a tecnologia nos permite ter aplicativos no celular que convertem automaticamente os valores, e é isso que está salvando a minha pele por aqui, principalmente porque meu cérebro não é nada lógico e o que eu menos quero aqui é fazer conta.
Enfim, como tudo nessa vida, os Estados Unidos tem suas coisas boas e ruins, divertidas e chatas, fáceis ou difíceis de se adaptar. No entanto, eu nunca estive tão convicta que o Brasil é o meu lugar! Estou aproveitando ao máximo essa oportunidade que estou tendo, aprendendo muito e trocando muitas informações, e isso está sendo ótimo para mim. Porém, "não há lugar como nosso lar" ("there's no place like home"), e é pra lá que eu vou quando essa experiência maravilhosa acabar!! Esperem por mim!!
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